sábado, 9 de dezembro de 2017

Elogio a um filho


Ao meu filho Alexandre Nuno

 
Para muitas mulheres, o desejo de terem filhos é algo com que sempre sonharam. Para outras, ter filhos não faz parte dos seus objetivos. E outras há ainda, que são mães e se arrependem da decisão que tomaram. Todas as opiniões e opções são válidas e respeito-as completamente.

Posso partilhar que, em mim sempre houve um desejo enorme de ser mãe, uma ambição mesmo.

 
 

Meu filho, foste o primeiro a chegar, a minha felicidade e a do papá quando soubemos que estava grávida, foi tão grande! Mas claro, tinhas logo de nos pregar um susto, ameaça de aborto às 8 semanas de gravidez, mas nada que 3 semanas em repouso não resolvesse. As preocupações nunca mais pararam, nem vão parar, pois amamos os filhos e preocupamo-nos com eles, toda a nossa vida.

Quando nasceste e te vi pela primeira vez, não sei explicar a sensação que tive, sim porque quando estava grávida de ti, não existiam ecografias a 3D, nem sabia se serias um menino ou uma menina.

O amor por ti já tinha nascido, só estava um pouco trôpego, mas desde que te vi, que o meu amor por ti não parou de crescer até hoje e não vai para até ao futuro.

O meu amor por ti tem crescido com o teu crescimento. Algumas pessoas acham estranho quando digo isto, mas é isso mesmo que eu sinto.

Amo-te pela criança que eras, pelo aluno que foste, pelo filho que és e pelo homem em que te tornaste e que me enche de orgulho.


 

Mas também fazias birras como todas as crianças fazem, mas não tinhas culpa. A culpa era minha e do papá que te estávamos a “estragar”, mas conseguimos parar a tempo.

Lembras-te de uma birra monumental que fizeste num hipermercado porque querias um brinquedo e eu decidi que naquele dia não compraria brinquedos?

E as duas vezes que me envergonhaste, uma em casa da avó, outra na casa da Lina e do Carlos? Disseste que tinhas muita fome e que a mamã não te tinha dado almoço, quando tínhamos acabado de almoçar? Certamente não te lembras. Hoje rimos dessas situações.

E as noites em que eu e o papá passámos sem dormir? Ou porque estavas doente ou porque querias comer de noite? É melhor nem falar.

E quando dormias de mão dada comigo, com o meu braço por entre as grades da tua cama? O frio que eu passei naquele inverno, para que te sentisses protegido e tivesses o teu sono descansado.

Se fosse hoje, faria exatamente o mesmo, pois tenho a certeza que tudo isto contribuiu para o que és hoje. E não contribui sozinha, o papá também tem uma responsabilidade a meias comigo, porque te geramos, acompanhamos e educamos.

Apenas lamento não te ter acompanhado mais quando eras bebé, mas a necessidade de trabalhar de dia e estudar à noite, a isso nos obrigou (quer eu, quer o papá em simultâneo).

Aff!!! Foram anos difíceis.


 

Cresceste, tiraste a tua licenciatura e o teu mestrado, e hoje segues a tua carreira. És empreendedor, responsável, ponderado, informado, lutador e muito mais, e tudo isto me enche de orgulho (não me canso de o dizer).
 
 


 
Que continues como até aqui, que tenhas sucesso e saúde, que eu e o papá vamos continuar por aqui até deixarem, para tudo o que precisares.

 

 Amo-te muito. Feliz aniversário.

Um beijo do tamanho do Universo.

 

-Mamã-

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